Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 10 de 10
Filter
Add filters








Year range
1.
Psicol. USP ; 352024.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1537759

ABSTRACT

Partindo de uma articulação entre a psicanálise e a fenomenologia de Merleau-Ponty, o objetivo deste artigo é traçar um caminho na psicanálise para uma noção de experiência. A experiência, seja pensada a partir de problemáticas levantadas pela psicanálise contemporânea, mais especificamente no que concerne aos estados limites, seja a partir da fenomenologia, não pertence a um sujeito, mas comporta uma abertura para o mundo. Com base em certas noções e interpretações de diferentes autores na psicanálise, buscam-se caminhos que permitam alcançar um deslocamento de uma posição idealista ou objetivista. Seguindo as indicações de Winnicott, três eixos são destacados como hipóteses centrais para definir a experiência: a corporeidade, o tempo e o sentido. Por fim, propõe-se um questionamento sobre a possibilidade de conceber a experiência como um conceito para a psicanálise contemporânea


By articulating psychoanalysis and Merleau-Ponty's phenomenology, this article traces a possible path towards a notion of experience. Experience, whether based on the problems raised by contemporary psychoanalysis (limit states) or on phenomenology, does not belong to a subject; rather, it includes an opening to the world. Based on certain notions and interpretations by different authors in psychoanalysis, we sought paths that allow a shift from an idealistic or objectivist position. Following Winnicott's propositions, we highlight three axes as central hypotheses to define experience: corporeality, time, and sense. Finally, we question whether experience can be conceived as a concept for contemporary psychoanalysis


En articulant la psychanalyse et la phénoménologie de Merleau-Ponty, cet article trace un chemin en psychanalyse vers une notion d'expérience. L'expérience, qu'elle soit fondée sur les problèmes soulevés par la psychanalyse contemporaine (états limites) ou sur la phénoménologie, n'appartient pas à un sujet, mais comporte une ouverture au monde. Basé sur certaines notions et interprétations de différents auteurs en psychanalyse, on cherche des voies permettant le passage d'une position idéaliste ou objectiviste. Suivant les propositions de Winnicott, trois axes sont mis en évidence comme hypothèses centrales pour définir l'expérience: la corporéité, le temps et le sens. Enfin, on discute de la possibilité de concevoir l'expérience comme un concept pour la psychanalyse contemporaine


Partiendo de una articulación entre el psicoanálisis y la fenomenología de Merleau-Ponty, el objetivo del artículo es trazar un posible camino en el psicoanálisis hacia una noción de experiencia. La experiencia, ya sea basada en los problemas planteados por el psicoanálisis contemporáneo, más específicamente con respecto a los estados límite, o basada en la fenomenología, no pertenece a un sujeto, sino que incluye una apertura al mundo. A partir de ciertas nociones e interpretaciones de diferentes autores en el psicoanálisis, buscamos formas que permitan lograr un cambio desde una posición idealista u objetivista. Siguiendo las indicaciones de Winnicott, se destacan tres ejes como hipótesis centrales para definir la experiencia: corporalidad, tiempo y sentido. Finalmente, se hace una pregunta sobre la posibilidad de concebir la experiencia como un concepto para el psicoanálisis contemporáneo


Subject(s)
Philosophy , Psychoanalysis
2.
Tempo psicanál ; 55(1): 57-77, jan.-jun. 2023.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1450567

ABSTRACT

O artigo traça uma espécie de mapa que visa contemplar a questão da linguagem no pensamento de André Green e Thomas Ogden. O objetivo é apresentar diferentes formas de conceber a linguagem em sua articulação com a situação analítica, assinalando a importância de discussão dessa temática. A questão da linguagem na obra de André Green tem um lugar central: a partir de um diálogo com a semiótica de Pierce e uma determinada concepção de terceiridade, Green enfatiza sua função de simbolização. Ogden, por sua vez, em consonância com outra noção terceiridade, destaca o aspecto expressivo da linguagem que não se restringe ao símbolo, delineando seu uso na situação analítica. Estas duas concepções comportam pontos de encontros e desencontros, englobando diferentes noções de terceiridade e perspectivas clínicas - menos do que eleger um caminho, o objetivo é fazer um diálogo entre as teorias sobre a linguagem desses dois nomes importantes da psicanálise contemporânea.


The article draws a kind of map that seeks to contemplate the issue of language in the thinking of André Green and Thomas Ogden. The objective is to present diverse ways of conceiving language in its articulation with the analytical situation, pointing out the importance of discussing this theme. The issue of language in André Green's work has a main place: based on a dialogue with Pierce's semiotics and a certain concept of thirdness, Green emphasizes the function of symbolizing. Ogden, in turn, in line with his notion of thirdness, highlights the expressive aspect of the language that is not restricted to the symbol, emphasizing its use in the analytical situation. These two conceptions contain points of encounters and disagreements, encompassing different notions of thirdness and clinical perspectives - the objective is to make a dialogue between the theories about the language of these two important names of contemporary psychoanalysis.


El artículo traza una especie de mapa que busca contemplar la cuestión del lenguaje en el pensamiento de André Green y Thomas Ogden. El objetivo es presentar diferentes formas de concebir el lenguaje en su articulación con la situación analítica, señalando la importancia de discutir este tema. El tema del lenguaje en la obra de André Green tiene un hogar central: a partir de un diálogo con la semiótica de Pierce y un cierto concepto de terceridad, Green enfatiza la función de simbolizar del lenguaje. Ogden, a su vez, en línea con su noción de terceridad, resalta el aspecto expresivo del lenguaje que no se restringe al símbolo, enfatizando su uso en la situación analítica. Estas dos concepciones contienen puntos de encuentro y desacuerdo, abarcando diferentes nociones de terceridad y perspectivas clínicas; menos que elegir un camino, el objetivo es dialogar entre las teorías sobre el lenguaje de estos dos nombres importantes en el psicoanálisis contemporáneo.

3.
Agora (Rio J.) ; 26: e280577, 2023.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1527664

ABSTRACT

RESUMO: O objetivo do artigo é revisitar a noção de animismo em psicanálise a partir das provocações do perspectivismo ameríndio. Trata-se de abrir espaço para conceber formas de alteridade não apenas ancoradas no totemismo e na divisão moderna entre natureza e cultura. As considerações de Winnicott sobre o self e os objetos servirão de ponto de apoio para reverberar na teoria e na clínica psicanalíticas as torções em nossas próprias bases sustentadas no animismo e no totemismo. Espera-se interpolar a ancoragem psicanalítica no pensamento moderno colonialista e, pelo encantamento dos objetos, entrever algo que escapa ao nosso próprio espelho - afinal, o animista nem sempre é o outro.


ABSTRACT: This article aimed to revisit the concept of animism in psychoanalysis through the provocations of Amerindian perspectivism. This involves creating space to conceive forms of alterity not solely anchored in totemism and the modern division between nature and culture. Winnicott's considerations on the self and objects serve as a fulcrum to resonate within psychoanalytic theory and practice the twists in our own foundations rooted in animism and totemism. The intention is to interpose the psychoanalytic anchoring in modern colonialist thought and, through the enchantment of objects, glimpse something that eludes our own reflection. After all, the animist is not always the other.


Subject(s)
Psychoanalysis , Religion , Culture , American Indian or Alaska Native , Anthropology
4.
Tempo psicanál ; 54(2): 514-534, jul.-dez. 2022.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1450561

ABSTRACT

Muito embora psicanálise e religião não se confundam, o pensamento religioso perpassa boa parte da obra freudiana. Trata-se, no entanto, de uma concepção religiosa que tem como centralidade a culpa, uma vez que se articula ao paradigma neurótico e à morte do pai, sendo considerada como uma ilusão análoga à fantasia neurótica. Assim como outras configurações subjetivas provocam a psicanálise na contemporaneidade, as religiões de matriz africana, tal como o candomblé, também provocam a psicanálise e a experiência analítica, posto que se distanciam da centralidade da culpa. O objetivo do artigo consiste em abrir os caminhos para uma discussão ainda incipiente entre a psicanálise e o candomblé e, para tal, parte da figura de Exu, mais especificamente assinalando o lugar plural da corporeidade e das fronteiras com o mundo. Por fim, em diálogo com algumas considerações de Winnicott, a ilusão é tomada não como análoga à fantasia neurótica, mas como um campo de potencialidades que comportam a atualização do passado, do presente e do futuro e a corporeidade. Delineiam-se, a partir dessas considerações, alguns questionamentos que o candomblé implica para a própria experiência analítica.


Although psychoanalysis and religion are not confounded, religious thought permeates much of Freud's work. It is, however, a religious conception that has as centrality guilt, since it is articulated with the neurotic paradigm and death of the father, being considered as an illusion analogous to neurotic fantasy. Just as other subjective configurations provoke psychoanalysis in contemporary times, religions of African matrix, such as candomblé, also provoke psychoanalysis and analytical experience, since they distance themselves from the centrality of guilt. The aim of this article is to open the paths to a still incipient discussion between psychoanalysis and candomblé and, to this end, part of the figure of Exu, more specifically, pointing out the plural place of corporeity and borders with the world. Finally, in dialogue with some of Winnicott's considerations, the illusion is taken not as analogous to neurotic fantasy, but as a field of potentialities that involve the updating of the past, present, and future and corporeity. From these considerations, some questions that candomblé implies for the analytical experience itself are outlined.


Aunque el psicoanálisis y la religión no están confundidos, el pensamiento religioso impregna gran parte de la obra de Freud. Es, sin embargo, una concepción religiosa que tiene como centralidad la culpa, ya que se articula con el paradigma neurótico y la muerte del padre, siendo considerada como una ilusión análoga a la fantasía neurótica. Así como otras configuraciones subjetivas provocan el psicoanálisis en los tiempos contemporáneos, las religiones de matriz africana, como el candomblé, también provocan el psicoanálisis y la experiencia analítica, ya que se distancian de la centralidad de la culpa. El objetivo de este artículo es abrir los caminos a una discusión aún incipiente entre psicoanálisis y candomblé y, para ello, formar parte de la figura de Exu, más concretamente, señalando el lugar plural de corporeidad y fronteras con el mundo. Finalmente, en diálogo con algunas de las consideraciones de Winnicott, la ilusión no se toma como análoga a la fantasía neurótica, sino como un campo de potencialidades que implican la actualización del pasado, presente y futuro y la corporeidad. A partir de estas consideraciones, se esbozan algunas preguntas que el candomblé implica para la propia experiencia analítica.

5.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 23(2): 221-244, abr.-jun. 2020.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1139250

ABSTRACT

A partir do "caso Ferenczi", como identificado em um texto de sua paciente/analista, Elizabeth Severn, o artigo apresenta e desenvolve três questões pertinentes à psicanálise contemporânea: uma crítica à ênfase na leitura diagnóstica, em especial quando normatizadora; a criação de espaços intersubjetivos em análise, e sua dimensão potencial; e a maneira como a "loucura", uma vez compartilhada, é psiquicamente mobilizadora e permite a emergência de conteúdos relevantes tanto para o paciente como para o analista. Discute-se se possibilidade de adotar uma posição não normativa frente aos elementos disruptivos do psiquismo do outro não seria, ao menos em parte, resultado da capacidade do analista em transitar por entre fragmentos de seu próprio psiquismo.


Based on the "Ferenczi case", as identified in a text by his patient/analyst, Elizabeth Severn, this article presents and discusses three issues of contemporary psychoanalysis: a critique of the emphasis on diagnostic interpretation, especially when it is standardizing, the creation of intersubjective spaces in analysis and their potential dimension and the way that "madness", once shared, psychically mobilizes and allows relevant content to emerge in both the patient and the analyst. This article further discusses whether the possibility of adopting a non-normative position towards disruptive elements of the other's psyche could be the result, at least in part, of the analyst's ability to move between the fragments of his own psyche.


Basé sur le «cas Ferenczi¼, tel qu'identifié dans un texte de sa patiente/ analyste, Elizabeth Severn, l'article présente et développe trois enjeux pertinents à la psychanalyse contemporaine: une critique de l'accent mis sur la lecture diagnostique, surtout lorsqu'elle est normative, la création d'espaces intersubjectifs lors de l'analyse et leur dimension potentielle et la manière dont la «folie¼, une fois partagée, se mobilise psychiquement et permet l'émergence de contenus pertinents tant pour le patient que pour l'analyste. On discute si la possibilité d'adopter une position non normative face aux éléments perturbateurs de la psyché de l'autre ne serait pas, au moins en partie, le résultat de la capacité de l'analyste à se déplacer entre des fragments de sa propre psyché.


Basado en el "caso Ferenczi", según lo identificado en un texto de su paciente/analista, Elizabeth Severn, el artículo presenta y desarrolla tres cuestiones pertinentes al psicoanálisis contemporáneo: una crítica al énfasis en la lectura diagnóstica, especialmente cuando es normativa; la creación de espacios intersubjetivos en el análisis y su dimensión potencial; y la forma en la que la "locura", una vez compartida, se moviliza psíquicamente y permite la aparición de contenido relevante tanto para el paciente como para el analista. Se discute si la posibilidad de adoptar una posición no normativa frente a los elementos disruptivos de la psique del otro no sería, al menos en parte, el resultado de la capacidad del analista para moverse entre fragmentos de su propia psique.

6.
Psicol. ciênc. prof ; 40: 1-14, jan.-maio 2020.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1140352

ABSTRACT

A problemática da linguagem é cara ao campo psicanalítico - a exploração do domínio desvelado pela psicanálise engendrou uma série discussões em torno deste tema. No entanto, a ênfase reside principalmente no papel da linguagem na constituição do psiquismo, distanciando-se do domínio da linguística ou da perspectiva representacional da linguagem, este artigo busca enfatizar o seu uso. Através de um diálogo entre autores da psicanálise e a fenomenologia de Merleau-Ponty, circunscreve-se a linguagem enquanto uma dimensão da experiência, o que pressupõe não fornecer um papel central para seu advento no psiquismo, bem como não a elevar como condição necessária da emergência do sentido. Para tal, recorre-se à definição de certa noção de experiência na psicanálise que enfatiza uma indissociação entre corporeidade, sentido, tempo e mundo. Nesse contexto, a linguagem enquanto uma dimensão da experiência está necessariamente articulada a estes elementos - questão que abre um campo de discussão importante para a clínica psicanalítica...(AU)


The matter of language is important to the psychoanalytic field - the exploration of such domain unveiled by psychoanalysis has generated a series of debates around this subject. However, the emphasis lies mainly on the role of language in the constitution of the psyche. While distancing itself from the domain of linguistics and the representational perspective of language, this paper approaches it emphasizing its use. Through a dialogue between authors of psychoanalysis and the phenomenology of Merleau-Ponty, language is considered a dimension of experience, which presupposes it not to provide a central role for its advent in the psyche, as well as to not elevate it as a necessary condition to the emergence of meaning. The definition of a certain notion of experience emphasizes a lack of dissociation between corporeity, meaning, time and world. Language as a dimension of experience is necessarily articulated to these elements - a question that opens up an important field of discussion for psychoanalytic clinics...(AU)


La problemática del lenguaje es importante al campo psicoanalítico, puesto que la explotación del dominio desvelado por el psicoanálisis produjo una serie de discusiones en torno a este tema. Sin embargo, el énfasis reside principalmente en el papel del lenguaje en la constitución del psiquismo. Distanciándose del dominio de la lingüística o de la perspectiva representacional del lenguaje, este artículo busca enfatizar su uso. Con base en el diálogo entre autores del psicoanálisis y la fenomenología de Merleau-Ponty, se circunscribe el lenguaje a una dimensión de la experiencia, lo que presupone no establecer un papel central para su advenimiento en el psiquismo, así como no elevarla a la condición necesaria a la emergencia de sentido. La definición de cierta noción de experiencia enfatiza una indisociación entre corporeidad, sentido, tiempo y mundo. El lenguaje mientras una dimensión de la experiencia está necesariamente articulada a estos elementos, una cuestión que abre una importante discusión para la clínica psicoanalítica...(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychoanalysis , Speech , Language , Linguistics , Ownership , Paper , Role , Time
7.
Psicol. USP ; 29(3): 404-411, set.-dez. 2018.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-976548

ABSTRACT

Resumo O artigo visa discutir as implicações de certas questões colocadas pelo perspectivismo ameríndio para a experiência psicanalítica. Isso porque uma pergunta central do perspectivismo levantada por Viveiros de Castro pode ser deslocada para o campo psicanalítico, a saber: como criar condições para autodeterminação ontológica do outro quando todos nós temos nossos pressupostos ontológicos? Acompanhando a aposta do autor de que o antropólogo deve fazer uma descrição suficientemente boa, traça-se uma articulação com a experiência em psicanálise a partir de considerações suscitadas pela teoria winnicottiana. Por fim, para ilustrar as questões discutidas, apresenta-se um relato de experiência em pesquisa clínica a partir da psicanálise.


Résumé Cet article a l'objectif de discuter les implications des certaines questions posées par le perspectivisme amérindien sur l'expérience psychanalytique. En effet, une question centrale du perspectivisme soulevée par Viveiros de Castro peut être déplacée vers le domaine de la psychanalyse : comment créer des conditions pour l'autodétermination ontologique de l'autre lorsque nous avons tous nos présuppositions ontologiques? Suit à l'affirmation de l'auteur, selon laquelle l'anthropologue devrait faire une description suffisamment bonne, une articulation est tracée avec l'expérience en psychanalyse à partir des considérations soulevées par la théorie de Winnicott. Enfin, pour illustrer les problèmes discutés, on présente un rapport d'expérience en recherche clinique.


Resumen El artículo trata de discutir las implicaciones de ciertas indagaciones planteadas en el perspectivismo amerindio para la experiencia en psicoanálisis. La pregunta central del perspectivismo hecha por Viveiros de Castro puede ser desplazada al campo psicoanalítico: ¿cómo crear condiciones para la autodeterminación ontológica del otro cuando todos tenemos nuestros presupuestos ontológicos? A partir de la apuesta del autor de que el antropólogo debe hacer una descripción suficientemente buena, se desarrolla la experiencia en psicoanálisis fundamentada en la teoría de Winnicott. Por último, para ilustrar las cuestiones discutidas, se presenta un relato de experiencia en investigación clínica a partir del psicoanálisis.


Abstract This article intends to discuss the implications of certain questions posed by Amerindian perspectivism to psychoanalytical experience. That's because a central question of perspectivism raised by Viveiros de Castro can be transposed to the field of psychoanalysis: how to create conditions for ontological self-determination of the other when we all have our ontological presuppositions? Following the author's claim that the anthropologist should make a good enough description, an articulation is traced with the experience in psychoanalysis from considerations raised by Winnicott's theory. Finally, to illustrate the discussed issues, an experience report in clinical research is presented.


Subject(s)
Psychoanalysis , Anthropology
8.
Psicol. clín ; 30(1): 129-145, 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-895760

ABSTRACT

O presente artigo aborda a melancolia na psicanálise a partir de considerações tecidas sobre o filme "Melancolia", de Lars Von Trier. O discurso melancólico, de acordo com Freud, está "mais próximo da verdade", isto porque denuncia a condição de desamparo. "Melancolia", o filme, toca justamente neste ponto, colocando em imagens, em uma ficção, a problemática do olhar que se lança diante da morte. Esse tipo de imagem comtempla a questão estética, psíquica e política de pensar frente ao terror do desamparo. Aproxima-se a solução melancólica apresentada no filme à tragédia. Recusando seguir pelo viés do déficit ou da patologia, aponta-se a potencialidade da saída trágica empreendida pela personagem principal, diferenciando-a da solução dramática e da recusa. Destaca-se, assim, a melancolia em sua vertente criadora, ressaltando sua contribuição para a prática psicanalítica.


The present article addresses melancholy in psychoanalysis proceeding from considerations about "Melancholia", a film by Lars Von Trier. The melancholic speech, according to Freud, is "closer to the truth", because it exposes the helplessness condition. "Melancholia", the film, touches on this very spot, placing through images, in fiction, the issue of facing death. This kind of image contemplates the aesthetic, psychic and political matter of thinking while facing the terror of helplessness. The melancholic solution presented in film is approached to tragedy. Refusing to go by the bias of deficit or pathology, the purpose is to point out the potentiality of the tragic output undertaken by the main character, differentiating it from dramatic solution and refusal. Therefore, the goal is to emphasize melancholy in its creative aspect, highlighting its contribution to the psychoanalytical practice.


El presente artículo aborda la melancolía en psicoanálisis partiendo de consideraciones sobre "Melancholia", una película de Lars Von Trier. El discurso de la melancolía, según Freud, es "más cerca de la verdad", ya que expone la condición de desamparo. "Melancholia", la película, toca en este mismo punto, mediante la colocación en imágenes, en ficción, el problema del mirar lanzado delante la muerte. Este tipo de imagen contempla la cuestión estética, psíquica y política de pensar mientras se enfrenta al terror de desamparo. Acercase la solución melancólica presentada en la película a la tragedia. Rechazando a ir por el sesgo de déficit o patología, el propósito es señalar la potencialidad de la salida trágica emprendida por el personaje principal, diferenciándolo de la solución dramática y denegación. Por lo tanto, el objetivo es hacer hincapié en la melancolía en su aspecto creativo, destacando su contribución a la práctica psicoanalítica.

9.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-902024

ABSTRACT

A partir de questões suscitadas pela recente tradução de Renato Zwick do texto "Hemmung, Symptom und Angst" para "Inibição, sintoma e medo" (Freud, 1926/2016), o objetivo deste artigo é assinalar duas dimensões da Angst que não correspondem a uma mesma palavra em português. Após um apanhado teórico dos principais textos de Freud sobre o assunto, discute-se o transtorno de pânico, no campo da psicopatologia e clínica contemporânea, enfatizando essas duas dimensões afetivas.


Based on questions posed by Renato Zwick's recent translation of "Hemmung, Symptom und Angst" to "Inibição, Sintoma e Medo" (inhibitions, symptoms and fear) (Freud, 1926/2016), this paper's goal is to highlight two dimensions of Angst that do not correspond to a same word in Portuguese. Following a theoretical overview of Freud's main texts on this subject, panic disorder is discussed in the fields of contemporary psychopathology and clinical practice, emphasizing these two affective dimensions.


À partir de questions posées par la traduction récente de Renato Zwick de «Hemmung, Symptom und Angst¼ en portugais, «Inibição, sintoma e medo¼ [inhibition, symptôme et peur] (Freud, 1926/2016), cet article propose d'indiquer deux dimensions de la notion de Angst qui ne correspondent pas au même mot en portugais. Après un aperçu théorique des principaux textes de Freud sur ce sujet, le trouble panique est discuté, sous l'angle de la psychopathologie et de la pratique clinique contemporaines, en mettant l'accent sur ces deux dimensions affectives.


A partir de cuestiones planteadas por la reciente traducción, de Renato Zwick, del texto "Hemmung, Symptom und Angst" como "Inibição, Sintoma e Medo" (inhibición, síntoma y miedo) (Freud, 1926/2016), el objetivo de este artículo es señalar dos dimensiones de la Angst que no corresponden a una misma palabra en portugués. Luego de un recuento teórico de los principales textos de Freud sobre el asunto, se discute el trastorno de pánico, en el campo de la psicopatología y la clínica contemporánea, enfatizando en esas dos dimensiones afectivas.


Renato Zwicks Übersetzung von „Hemmung, Symptom und Angst" (Freud, 1926/2016) ins Portugiesische („Inibição, Sintoma e Medo") hat verschieden Fragen aufgeworfen. In diesem Artikel wird versucht, zwei Dimensionen des Begriffes der Angst zu beschreiben, für die zwei verschiedene Wörter auf Portugiesisch benutzt werden. Nach einem theoretischen Überblick von Freuds wichtigste Texte zum Thema diskutieren wir das Paniksyndrom unter dem Blickpunkt der Psychopathologie und der modernen Praxis, wobei diese beiden affektiven Dimensionen im Zentrum der Diskussion stehen.

10.
Psicol. USP ; 28(2)maio-ago. 2017.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-877066

ABSTRACT

A partir de questionamentos levantados pelo filme Sinédoque, New York (2008), pretende-se discutir a articulação da angústia hipocondríaca com a temporalidade. Observa-se que no filme o recurso do flashback não é utilizado; a temporalidade, que se instaura diante da angústia relacionada a sintomas hipocondríacos do personagem, calca-se em um presente absoluto. A hipocondria foi considerada por Freud uma neurose atual e a angústia a ela articulada opera como a contrapartida afetiva do encontro com o desamparo gerado pelo desfacelamento da imagem corporal. Estamos, portanto, diante da face traumática desse afeto que torna a ser discutido no contexto das neuroses traumáticas e mediante o conceito de angústia automática em 1926. A partir de então, a questão da atualidade dos sintomas, já indicada nas neuroses atuais, ganha um novo sentido: trata-se de uma problemática que não pôde ser representada e, por isso, insiste, instaurando eterno retorno do presente.


À partir des questions soulevées par le film Synecdoque, New York (2008), nous prétendons discuter l'articulation de l'angoisse hypocondriaque avec la temporalité. On observe que dans le film la fonction flashback n'est pas utilisée ; la temporalité, qui est établie sur l'angoisse liée à des symptômes hypocondriaques du personnage, installe un présent absolu. L'hypocondrie a été considérée par Freud une névrose actuelle et l'angoisse qu'elle articule fonctionne comme une contrepartie affective de la rencontre avec la détresse générée par la fragmentation de l'image corporelle. Nous sommes donc devant la face traumatique de cette affection qui est reprise comme objet de discussion dans le contexte des névroses traumatiques et à travers le concept d'angoisse automatique en 1926. Depuis lors, la question de l'actualité des symptômes, déjà soulignée quant aux névroses actuelles, obtient une nouvelle signification : il s'agit d'une problématique qui n'a pas pu être représentée et qui, de ce fait, insiste, tout en instaurant l'éternel retour du présente.


A partir de cuestiones surgidas de la película Synecdoche, New York (2008), en este texto se pretende discutir la articulación de la angustia hipocondríaca con la temporalidad. Se observa que en la película no se utiliza el mecanismo de flashback; la temporalidad que se establece relacionada con los síntomas hipocondríacos del personaje se articula a un presente absoluto. La hipocondría fue considerada por Freud una neurosis actual y la angustia articulada a ella una contrapartida afectiva del encuentro con la impotencia generada por la fragmentación de la imagen corporal. Estamos, por consiguiente, frente a la faceta traumática de este afecto que vuelve a ser discutido en el contexto de las neurosis traumáticas y a través del concepto de angustia automática en 1926. Desde entonces, el tema de la actualidad de los síntomas, como señalan en las neurosis actuales, logra un nuevo significado: es un problema que no puede ser representado, por lo tanto, insiste, estableciendo un eterno retorno al presente.


It's the intention of this article, based on questions raised by the film Synecdoche, New York (2008), to discuss the articulation of hypochondriacal anxiety with temporality. It is noteworthy that the flashback feature is not used in the film; temporality, presented in light of the anxiety related to the hypochondriacal symptoms of the character, is fixed in an absolute present. Freud considered Hypochondria to be an actual neurosis and the anxiety articulated with it operates as an affective counterpart to the encounter with helplessness generated by the fragmentation of body image. We are, therefore, before the traumatic face of this affection that would once again be discussed, in the context of traumatic neurosis and through the concept of automatic anxiety, in 1926. Since then, the issue of the actuality of the symptoms, as indicated in the actual neurosis, gains a new meaning: it is a problem that could not be represented and therefore persists, establishing an eternal recurrence of the present.


Subject(s)
Hypochondriasis/psychology , Stress, Psychological , Psychoanalysis
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL